Geração Z será a geração que menos ouvirá?

O máximo que o ouvido humano suporta, sem o uso de protetores, é o som ambiente, composto de conversas, música, toque de telefone e ruído de pessoas trabalhando, o que corresponde a 50 decibéis.

Acima disso, o ouvido começa a sofrer perda progressiva da audição.
Atualmente, o número de pessoas com dificuldades auditivas aumentou devido ao lazer e ao entretenimento. Vejamos nossa vida diária:
MP3 e iPod, amplamente usada por adolescentes, podem atingir 120 decibéis em seu volume máximo, isso é mais que uma britadeira com 110, uma turbina de avião durante a decolagem 120, Secador de cabelos com 90, um show de Rock com 120 e uma secadora de roupa com 90 decibéis.
As crianças de hoje ouvem tons altos que muitos adultos acima de 25 anos já não con¬seguem mais ouvir. Mosquitotone é um toque de celular supostamente inaudível para os adultos e usado por estudantes para falar e trocar mensagens escondidos na sala de aula.
O detalhe curioso é que a tecnologia do Mosquitone foi desenvolvida para espantar crianças e adolescentes. O produto era vendido para lojistas para dispersar jovens baderneiros, evitando a depredação do patrimônio.
Esperamos que essa perda de audição, que a maioria dos jovens da geração Z terá ao chegar aos 30 anos, seja compensada por grandes inovações no futuro. Pois duas das maiores inven¬ções nas comunicações dos últimos 150 anos, o telefone e a internet, fo¬ram motivadas por pessoas que sofriam de perda auditiva. Alexander Graham Bell, cuja mãe e esposa eram surdas, inventou o telefone em par¬te para ajudar a ampliar o som. Dizem que Vinton Cerf pai da internet criou o e-mail por conta da frustração de não poder conversar direito com os demais pesquisadores devido a sua surdez parcial.

 

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