Precisamos ter uma mente globalizada...
O que parece absolutamente normal para uns é totalmente desconcertante ou até mesmo ofensivo para outros. Os argentinos e os Russos acham normal trocar beijinhos antes de fazer um negócio. Nos países asiáticos nunca se deve olhar nos olhos dos outros, isto é considerado invasão de privacidade. A hora do chá para os Britânicos é um hábito sagrado e por isso os ingleses param tudo o que estão fazendo às cinco da tarde.
Um executivo do Brasil estava feliz por ter fechado um contrato multimilionário com um árabe muito poderoso. No jantar de comemoração levou sua filha. O árabe entendeu tratar-se de presente atraente. O acordo de negócios terminou do lado brasileiro, com as cantadas grosseiras e os avanços sexuais feitos pelo árabe em relação à sua filha e do lado árabe, o negócio acabou com o soco, dado pelo brasileiro.
O Google quer crescer no Japão, mas está enfrentando duas grandes dificuldades: contratar novos funcionários e diminuir a alta rotatividade. O que está sendo uma tarefa muito difícil em virtude do processo seletivo do Google e da maioria das empresas americanas serem através do desempenho na universidade. A cultura dos jovens japoneses é muito diferente, pois eles estudam muito até entrar na faculdade, depois tiram notas mínimas só para serem aprovados e por isso, torna-se difícil separar os bons dos maus candidatos.
Em virtude da minha loja virtual em meu site, já tive contatos com portugueses e africanos interessados em negociar produtos e palestras. Hoje em dia, com a globalização, aprender a lidar com a diversidade cultural está se tornando uma competência essencial. Seja para se relacionar com profissionais no exterior, seja para lidar com estrangeiros trabalhando no Brasil ou até mesmo para negociar com um fornecedor de São Paulo ou com um cliente do nordeste, a aptidão para criar relacionamentos e vínculos com pessoas de várias culturas e nacionalidades é uma das habilidades mais complexas que precisamos desenvolver.