Se está em cima, cuide para que não caia...
Muitos dos grandes erros corporativos foram causados tanto por falta de ação quanto por ação inadequada da gerência. Empresas que, a princípio, pareciam não ter nada em comum tinham fracassado exatamente pelos mesmos motivos: quando cria novos produtos, lida com inovação e mudança, administra fusões e aquisições e enfrenta novas pressões competitivas. Essas quatro transições empresariais representam períodos de maior vulnerabilidade para qualquer negócio.
Quando a Johnson & Johnson lançou, em 1995, o stent para angioplastia era considerado um produto revolucionário. Dificilmente um dispositivo médico tão minúsculo causaria um impacto tão gigantesco na área médica. No seu ano de estreia foram implantados mais de 100 unidades. Dois anos depois a empresa estava rica e feliz. A participação de mercado fechou em 95% e as margens brutas por volta de 80%. Tudo parecia perfeito!
Mas, com um design longe de ser perfeito e os principais cardiologistas se queixando do preço alto demais e da rigidez que dificultava o uso do produto, pouco tempo depois, a J&J começou a sofrer queda livre nas vendas.
Embora a análise tradicional diga que monopólios devem explorar sua posição dominante, a verdade é que pouquíssimos monopólios, mesmo de gigantes de mercado, não serão eternos.