Sua empresa está precisando se reposicionar no mercado?

Então, veja se ela está apresentando os primeiros sinais de alerta: surgimento de novos setores, clientes, modelos de negócio, mudança de posicionamento de um dos principais concorrentes, perda de participação de mercado, pressão sobre as margens de lucro e desaparecimento dos clientes. É preciso examinar, primeiramente, a causa e os efeitos reais são decorrentes da economia ou de ineficiência interna, para dai então, reposicionar a empresa!

A IBM tinha uma margem bruta de venda de computadores em 1980 de 35%, em 2000 era próximo de 18%. A vantagem competitiva estava desaparecendo em virtude do crescimento das empresas de softwares. A IBM não se reposicionou e por isso, nunca se recuperou e teve que vender sua divisão de computadores pessoais para a Chinesa Lenovo.

Em 1980 o objetivo da gigante Blockbuster ainda era comprar e locar filmes. Mas, nos anos 90, os estúdios de Hollywood começaram a também fazer venda direta de filmes para clientes e as emissoras de TV a cabo começaram a oferecer vídeos sobe demanda. Em 2003, em virtude do baixo preço dos aparelhos de DVD, a venda de filmes para clientes explodiu e a venda e locação de filmes pela internet começou a surgir. A história da Blockbuster nos mostra que, a duração de um posicionamento correto continua diminuindo, e é provável que essa tendência continue. 

Ao longo de toda a carreira, um líder terá de reposicionar empresas quatro vezes ou mais. Isso significa tomar decisões básicas sobre o que acrescentar aos negócios, o que descartar, ressegmentar mercados, decidir quais tecnologias adotar e identificar novas oportunidades de crescimento rentável.

A Novartis percebeu algumas mudanças no setor farmacêutico e partiu para a ofensiva, na tentativa de se adequar a nova realidade. Deixou de fabricar apenas medicamentos patenteados e tornar-se o segundo maior fabricante de produtos genéricos. Essa é a essência do posicionamento: saber QUANDO a mudança precisa ser feita.

 

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