Uma crise mal resolvida...
Em 1994, um professor universitário publicou na internet uma nota sobre um defeito em um chip do computador Intel Pentiun. Mais tarde soube-se que a Intel já havia descoberto esse defeito no Pentium no verão anterior, mas optara por escondê-lo do público. Nas semanas seguintes a Intel sustentou que os chips defeituosos não necessitavam de reposição, argumentando que as probabilidades de o chip causar um erro matemático eram de 1 em 9 bilhões.
A Intel disse que consideraria a reposição somente nos casos em que os usuários pudessem provar que seus computadores eram utilizados para cálculos matemáticos complexos. Somente após ser alvo de uma boa dose de propaganda negativa foi que a Intel concordou quase dois meses depois, em oferecer aos usuários Pentium a possibilidade de devolução ou troca sem ter que responder perguntas. Mas, naquela altura, a imagem da empresa já havia levado uma grande surra.
Algumas empresas já descobriram que acidentes inesperados, mortes, vazamentos, envenenamentos acontecem e podem ter efeitos catastróficos. Por isso, em uma emergência sabem exatamente quem deve fazer o quê, quem deve falar à imprensa, e o que dizer para acalmar os temores do público e com isso manter a confiança e seus negócios em pé.