Crise? Que crise?
Essa fábula, bem que pode ser alerta para esses dias que estamos vivendo.
Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de vista, não podia ler jornais, mas, em compensação, vendia bons cachorros-quentes. Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria, e ficou por ali, gritando quando alguém passava:
"Olha o cachorro-quente especial!"
E as pessoas compravam. Os pedidos de pão e salsichas aumentara, e acabou construindo uma boa mercearia. Então, mandou buscar o filho, que estudava na Universidade, para ajudá-lo a tocar o negócio. O filho veio e disse: "Papai, o senhor não tem ouvido o rádio? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria, e a situação internacional é perigosíssima!" Diante disso, o pai pensou: "Meu filho estudou na Universidade! Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo!" E então, reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou por ali, apregoando os seus cachorros-quentes. As vendas caíram do dia para a noite, e ele disse ao filho, convencido:
"Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!"
Guardados os devidos cuidados, com qual dos personagens desta história você se identifica mais? Com o filho que influenciado pela mídia, numa atitude pessimista com relação às oportunidades ou com o pai, que mesmo sem a "segurança" de ser uma pessoa bem informada acreditou que fazendo o seu melhor e aproveitando as oportunidades seria possível progredir nesta vida.
Quando as ondas de desânimo vierem em sua direção, pense que é possível não ser tragado pelo pessimismo da crise. Responda com confiança: "Crise? Que crise?