Fardos...
Num fim de tarde, Sudar um missionário cristão na Índia, estava viajando a pé pelas montanhas geladas do Himalaia com um monge budista. O vento frio parecia cortar sua pele. A noite estava se aproximando quando o monge o advertiu de que estavam arriscados a ficar congelados e morrer se não chegassem ao mosteiro antes de escurecer.
De repente, numa passagem estreita ao lado de um precipício, eles ouviram um grito de socorro. Ao pé do penhasco estava um homem caído e muito machucado. O monge disse a Sudar: “Não páre. Vamos depressa antes que nós morramos”. Mas Sudar respondeu: “Deus me enviou aqui para ajudar meu irmão. Não posso abandoná-lo”.
O monge continuou se arrastando no meio do redemoinho de neve, enquanto o missionário descia com dificuldade o abrupto desfiladeiro. O ferido tinha uma perna quebrada, por isso Sudar fez uma tipóia do seu cobertor e o amarrou nas costas. Com grande dificuldade ele subiu o penhasco, agora ensopado de suor.
Apesar de muito cansaço e do suor pelo desgaste físico, ele finalmente viu adiante as luzes do mosteiro. Então pela primeira vez, Sudar tropeçou e caiu. Mas não pela fraqueza. Ele tropeçou no corpo do monge congelado e morto.
Anos depois um discípulo de Sudar lhe perguntou: “Qual é a mais difícil tarefa da vida”? Sem hesitar o missionário respondeu: “Não ter um fardo para carregar”.
Que pressões negativas em sua vida podem se tornar qualidades fortalecedoras do seu caráter?
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