Ninguém é insubstituível no trabalho?
O CEO, nervoso, fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça: “ninguém é insubstituível”. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousou falar nada.
De repente um braço se levanta...
- Alguma pergunta? – E o CEO se prepara para triturar o atrevido.
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como? – O CEO encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substitui o Beethoven? Ayrton Senna? Gandhi? Picasso? Santos Dumont? Elvis Presley? Os Beatles? Albert Einstein?
Cada ser humano tem sua contribuição. Se os líderes focarem em “melhorar as fraquezas” de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande.