O único sócio de Thomas Edison...
Edward C. Barnes era um homem de muita determinação, mas poucos recursos. Decidiu aliar-se com a maior cabeça do seu tempo, Thomas Edison. Quando chegou ao escritório de Edison sem ter avisado previamente, sua aparência pobre fez com que os empregados de Edison rissem, especialmente quando revelou que tinha ido ali para ser sócio do Sr. Edison, coisa que este jamais tivera. Mas graças a sua persistência, conseguiu uma entrevista com o grande inventor, entrevista esta que lhe garantiu um lugar de faz-tudo.
Edison ficou impressionado com a determinação de Barnes, mas apenas isso não era suficiente para convencê-lo a dar o passo extraordinário de fazer dele seu sócio. Na verdade, Barnes passou anos limpando e consertando equipamentos, até que um dia ouviu o pessoal de vendas rindo da última invenção de Edison, o ditafone.
Eles diziam que aquilo não ia vender nunca. Por que substituir uma secretária por uma máquina? Barnes, o faz-tudo, pulou e deu um grito: “Eu consigo vender!”
Com isto conseguiu o emprego de vendedor e por um mês percorreu as ruas da cidade de Nova York com o seu salário de faz-tudo. No fim do mês tinha vendido sete máquinas e estava cheio de ideias para vender mais máquinas por todo o país. Edison fez dele seu sócio no negócio dos ditafones, o único sócio que chegou a ter.
O que o tornou tão importante aos olhos de Edison? O inventor tinha milhares de pessoas trabalhando para ele, mas só Barnes mostrou-se disposto a mostrar a fé que tinha no trabalho de Edison e a transformar esta fé em ação. Tudo sem exigir uma conta para despesas ou um grande salário.
Barnes conseguiu atrair atenção favorável prestando um serviço muito acima da responsabilidade de um faz-tudo. Sendo o único dos empregados de Edison a prestar este serviço, foi o único a obter tantos benefícios.
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