A força econômica das crianças...

As crianças consomem mais mídia de massa do que os adultos. A indústria deseja as crianças e elas respondem aos apelos pedindo aos pais os personagens, brinquedos, alimentos dos comerciais e programas de televisão.

Em contrapartida, o varejo pouco faz para receber esses pequenos, mas grandes clientes em suas lojas.

Além de mesa, lápis de cor e brinquedos que é o básico que se tem a oferecer, é possível tomar outras medidas, para fazer com que os pais permaneçam mais na loja e prestem atenção na proposta que está sendo feita:

Passatempo: em um banco, cerca de 15% dos clientes que gostariam de fazer um empréstimo, entram com filhos pequenos. A gerente mostrou sua ferramenta de vendas mais eficaz para distrair uma criança inquieta e entediada: um pirulito. Ela disse: “posso contar com ele para ganhar dois minutos de conversa ininterrupta, que é tudo o que eu preciso”.

Corredores: as loja,s que dependem de clientes do sexo feminino, falham ao garantir que todos os corredores e caminhos entre estantes sejam suficientemente largos para a passagem de um carrinho de bebê. Se não forem, pelo menos metade das mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos estará excluída, por algum tempo pelo menos.

Exposição: caso você queira vender um produto para as crianças, coloque-o onde elas consigam vê-lo e alcançá-lo. Isso vale para itens óbvios, como espuma de banho em um frasco com a forma do Barney, por exemplo.

Entretenimento: no Japão, a Nissan dispõe de um mostruário de miniaturas na frente da loja que reproduz todos os modelos à venda no momento. Como as lojas são pequenas e não dispõem das imensas áreas de estacionamento, as miniaturas servem como uma forma fácil de fazer uma pré-seleção e as crianças interagem mais nas demonstrações das miniaturas do que os de tamanho normal.  É bom lembrar que, até mesmo um garotinho de 6 anos tem voz ativa na compra do automóvel da família.

 

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