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Quando Jorgen Vig Knudstorp se tornou CEO da Lego, em 2004, seu maior desafio era dar aos consumidores o que eles queriam. Para encontrar um novo caminho, Jorgen levou antropólogos a analisarem famílias americanas e alemãs por vários meses.
Depois de conversaram com pais e brincarem com crianças, eles descobriram que o desafio de montar brinquedos ainda os estimulavam e não somente produtos eletrônicos. O resultado foi aumentar o vínculo emocional.
Ao lançarem o Lego Friends, por exemplo, eles deram nome, personalidade, profissão e uma história de vida para cada boneco.
A grande tacada de mestre de Jorgen foi incentivar os fãs a dar ideias de produtos, apesar de a empresa possuir 120 designers e mais 120 mil designers voluntários para ajudar a se reinventar todos os dias. A prova de que essa ideia deu certo, foi o extraordinário sucesso no cinema. Três dias de exibição foi o suficiente para pagar todo seu custo de produção. O resultado nas bilheterias marca o ápice da recuperação de uma empresa que beirou a falência há uma década.
