II Parte: Da genialidade a ingenuidade...

Ingenuidade não está relacionada ao QI e por isso os gênios podem ser tão ingênuos quanto as pessoas de inteligência mediana. Ingênuo é todo aquele que não "reflete sobre uma questão" antes de escolher como agir e por isso, não consegue ver os fatores críticos que possam ter um efeito significativo no resultado final. A maioria das pessoas não consegue realizar uma avaliação mais apurada por um ou mais dos motivos abaixo:

Simplificação: queremos que as coisas sejam simples e que possamos ser capazes de entendê-las imediatamente, sem termos que decifrar um manual de instruções ou fazer nosso dever de casa. Queremos acreditar em todo mundo e aceitar de imediato tudo que ouvimos. Porém, decisões importantes nunca são simples. Sempre existem fatores importantes e mais complexos que devem ser melhor investigados e levados em consideração.

Presunção: presumir que as mesmas condições e oportunidades do presente estarão disponíveis no futuro, seja ele o dia seguinte, a semana que vem ou o próximo ano nos faz agir por impulso. Não refletir sobre o problema, antes de tomar mos uma decisão, é achar que poderemos nos preocupar com isso mais tarde. Tudo muda a cada segundo, e presumir que amanhã teremos as mesmas oportunidades e condições de hoje é, ao mesmo tempo, uma tolice e uma ingenuidade.

Integridade: infelizmente, quanto mais honesta é a pessoa, maior sua propensão a ingenuidade. Por que? Pessoas honestas nunca pensam em mentir, roubar ou prejudicar alguém. Por isso têm dificuldade em imaginar que alguém possa agir assim.

Arrogância: uma das grandes fontes de ingenuidade. Pessoas arrogantes pensam que são mais espertas do que todo mundo. Não sentem necessidade de buscar conselhos ou realizar uma in­vestigação. Por serem donas da verdade, acham que já sabem o que precisam saber. Cedo ou tarde, a arrogância cega a pessoa.

 

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