II Parte: O que é mais importante, ser inteligente ou ser esforçado?

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Um professor submeteu os mesmos alunos, de quinta série, a outro teste elaborado para ser extremamente difícil, o qual havia sido preparado originalmente para alunos do oitavo ano, mas que ele queria ver como as crianças reagiriam ao desafio.

Os alunos que haviam sido elogiados pelo esforço no teste inicial, esforçaram-se muito para decifrar os quebra-cabeças. As crianças que haviam sido elogiadas pela inteligência, por outro lado, logo ficavam desestimuladas. Seus erros inevitáveis eram vistos como sinais de fracasso: talvez não fossem tão inteligentes assim, afinal de contas.

Depois de fazer o teste difícil, os dois grupos de estudantes precisavam escolher entre ver os testes de crianças que haviam se saído pior do que elas ou os de quem se saíra melhor. Os estudantes elogiados pela inteligência quase sempre escolhiam aumentar a autoestima, se comparando com alunos que haviam obtido um resultado pior no teste. Em contraste, crianças elogiadas pelo trabalho duro demonstraram mais interesse pelos testes com pontuações superiores às que tinham obtido. Elas queriam compreender os próprios erros, aprender com eles, entender como se sair melhor.

O problema é que quando elogiamos pela inteligência não estimulamos a evitar o tipo mais útil de atividade de aprendizado, que é aprender a partir dos erros. Se não experimentarmos os sintomas desagradáveis de estar errado, o cérebro jamais revisará os próprios modelos. Antes dos neurônios acertarem eles têm que errar repetidas vezes. E pode ter certeza, não há atalhos para esse processo árduo. E isso não se aplica somente a crianças, aplica-se a todo mundo.

Para ler a primeira parte ACESSE AQUI.

 

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